quinta-feira, janeiro 11, 2007

A preguiça Move o Mundo II

Muitas pessoas não concordaram com a teorias de que “A preguiça Move o Mundo”, ainda me sinto no dever de defender o verdadeiro valor desta, incumbido de espírito em tal luta me pus a procurar nas palavras de outros tal confirmação, afinal não posso renegar o que defendo.
Algum autor desconhecidos uma vez concebeu a seguinte afirmação: “A preguiça é a mãe de todos os vícios e como mãe é mãe, devemos respeita-la”, esta frase reconhece a clara presença da preguiça quanto agente transformador, o que mais além da tentativa de manter um vício faria as pessoas sairem do comodismo intelectual e pensarem.
No texto de Machado de Assis há a reabilitação da preguiça como uma virtude, dando a esta o lugar merecido na história, novamente me sinto no dever de respeitar a “mãe maior” segue a parte do texto pertinente :
“Clamava ele que as virtudes aceitas deviam ser substituídas por outras, que eram as naturais e legítimas. A soberba, a luxúria, a preguiça foram reabilitadas, e assim também a avareza, que declarou não ser mais do que a mãe da economia, com a diferença que a mãe era robusta, e a filha uma esgalgada. A ira tinha a melhor defesa na existência de Homero; sem o furor de Aquiles, não haveria a Ilíada: "Musa, canta a cólera de Aquiles, filho de Peleu"... O mesmo disse da gula, que produziu as melhores páginas de Rabelais, e muitos bons versos do Hissope; virtude tão superior, que ninguém se lembra das batalhas de Luculo, mas das suas ceias; foi a gula que realmente o fez imortal. Mas, ainda pondo de lado essas razões de ordem literária ou histórica, para só mostrar o valor intrínseco daquela virtude, quem negaria que era muito melhor sentir na boca e no ventre os
bons manjares, em grande cópia, do que os maus bocados, ou a saliva do jejum? Pela sua parte o Diabo prometia substituir a vinha do Senhor, expressão metafórica, pela vinha do Diabo, locução direta e verdadeira, pois não faltaria nunca aos seus com o fruto das mais belas cepas do mundo. Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de prosperidades infinitas; virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio talento.
As turbas corriam atrás dele entusiasmadas. O Diabo incutia-lhes, a grandes golpes de eloqüência, toda a nova ordem de coisas, trocando a noção delas, fazendo amar as perversas e detestar as sãs.
Nada mais curioso, por exemplo, do que a definição que ele dava da fraude. Chamava-lhe o braço esquerdo do homem; o braço direito era a força; e concluía: muitos homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos; não era exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros; aceitava a todos, menos os que não fossem nada. A demonstração, porém, mais rigorosa e profunda, foi a da venalidade. Um casuísta do tempo chegou a confessar que era um
monumento de lógica. A venalidade, disse o Diabo, era o exercício de um direito superior a todos os direitos. Se tu podes vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéu, cousas que são tuas por uma razão jurídica e legal, mas que, em todo caso, estão fora de ti, como é que não podes vender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a tua fé, cousas que são mais do que tuas, porque são a tua própria consciência, isto é, tu mesmo? Negá-lo é cair no absurdo e no contraditório. Pois não há mulheres que vendem os cabelos? não pode um homem vender uma parte do seu sangue para transfundi-lo a outro homem anêmico? e o sangue e os cabelos, partes físicas, terão um privilégio que se nega ao caráter, à porção moral do homem? Demonstrando assim o princípio, o Diabo não se demorou em expor as vantagens de ordem temporal ou pecuniária; depois, mostrou ainda que, à vista do preconceito social, conviria dissimular o exercício de um direito tão legítimo, o que era exercer ao mesmo tempo a venalidade e a hipocrisia, isto é, merecer duplicadamente.”
Como exemplo maior, na atualidade, da força evolutiva que a preguiça nos dá, temos o software livre quem prega uma das maiores diretrizes da preguiça: “se já esta feito, pegue use modifique não faça nada do zero” é assim com o software foi sempre assim com todos os tipos de tecnologia uma apoiando-se sobre a outra para alcançar um fim maior!!!!
Se o a ciência, a tecnologia o mundo fazem isso, apoiar-se nos feitos realizados anteriormente, por que eu não posso????

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Conhecimento, meio e fim

Sempre existiram muitas teorias revolucionárias na história da ciência, esta diferem na intensidade em que influenciaram o pensamento humano, porem elas sempre tiveram como objetivo a produção do conhecimento e disseminação do mesmo. Partindo dessa idéia iremos fazer um "passeio" pela ciência e sua revoluções, tendo como trilho o conhecimento.
Nossa viagem começa quando o homem, depois de muito observar o mundo ao seu redor,
começou a perguntar "por que" e "como" diante das situações e fenômenos, ate então, incompreensíveis. Feitas estas perguntas e era necessário um meio de obter as resposta, muitos
métodos foram elaborados, refinados, solidificados e então quebrados. Tudo isso foi possível graças
a escrita, meio este materializado na forma de livros e afins,que possibilitava repassar os conhecimentos descobertos e que futuros trabalhos fossem iniciados tendo como base os anteriores.
Apesar da criação de um volume relativamente grande de conhecimento, este não foi, em
grande parte, disseminado, graças a vários motivos que vieram a decair com a grande revolução
científica do inicio do século XV. Esta Revolução pode ser vista de quatro vertentes distintas, porem
não excludentes, que juntas possibilitaram o surgimento da ciência moderna.
A Primeira foi o renascimento cultural que trouxe como principal característica o
humanismo. Esta corrente pregava a utilização de um senso de critica mais elevado e uma maior
atenção as necessidades humanas, no caso o antropocentrismo em detrimento ao teocentrismo vigente graças a igreja e seu dogmas. Isto possibilitou ao homem olhar os fenômenos sem uma serie de preconceitos estipulados pela igreja e principalmente fugir de "explicações" que não tivessem origem no plano terreno.
Em seguida temos a impressa, não apenas a inserção de técnicas de reprodução novas , fato
este que veio a contribuir de maneira intensa na massificação do conhecimento, pois possibilitava a impressão de vários volumes de maneira rápida e sem erros, mas também a propagação de conhecimento em línguas diferentes do latim e usando uma linguagem acessível não apenas ao estudiosos da área. Esta sim , pode ser considerar a primeira tentativa de democratização de conhecimento pois possibilitava que qualquer um tivesse acesso a documentos contendo o fruto da pesquisa de varias pessoas. Podemos ver como exemplo o livro A origem das espécies de Charles Darwin que teve sua primeira edição esgotado no dia do lançamento.
Temos ainda a reforma religiosa que inseriu uma forma diferente de apreciar a existência de Deus através da ciência, este fato veio a impulsionar o crescimento da pesquisa, pois caia com isso uma grande barreira, a de que ciência e religião não se misturam.
Por ultimo temos o hermetismo que exaltava uma concepção do universo quantitativa, encorajando o uso da matemática para relacionar medidas e grandezas. Esta mesma matemática que foi disseminada possibilitou a criação de um novo método científico mais critico e principalmente mais formal e rigorosa.
Todos esse movimentos tiraram o conhecimento das mão de um elite, até o momento o
clero, e colocaram nas mão de outra, pois apesar de não existirem restrições como antes, ainda havia uma relação de custo e de espaço que precisava ser quebrada. Mesmo com estas barreiras tivemos um crescimento nunca antes visto na ciência que resultou em uma nova era: A Era da Informação.
O tempo e o espaço foram comprimidos e com isso o custo. Hoje dispomos de informação
sobre demanda, as matéria que antes tinha os átomos como limite de divisão, hoje deixou de ser um
meio de guardar o conhecimento, agora ele esta na forma de bits, virtualmente em todos os espaços, possibilitando a colaboração entre as mais variadas pessoas nos mais variados lugares. Um grande exemplo é o movimento de software livre. Aqui a ultima barreira para o conhecimento cai! Não existe mais uma elite que detem o conhecimento, personificado na forma de software, ele é dinâmico e não tem dono, pela primeira vez o conhecimento é o meio e o fim de algo. Hoje caminhamos para uma nova ordem, onde não se vende mais o conhecimento ele finalmente é universal, desta vez não apenas em teoria e palavras, mas sim em atos.
Como o filho esta sempre destinado a fazer coisas mais grandiosas que os pais. O que podemos espera dessa nova forma de fazer conhecimento? Quais seus limites ? Não são mais dois ou três pessoas trabalhando, e sim, virtualmente o mundo todo e de forma cooperativa. Temos o avanço da robótica que num futuro ira nos libertar de trabalhos braçais, afinal estamos prontos para isso? Toda a nossa cultura foi voltada tendo como base o trabalho, foi um nova religião semeada na nossa mente, que, como os dogmas da idade media, nos impedem de ver o amanhã livre. Será necessária mais uma revolução, uma que mude a nossa forma de ver o mundo, afinal ele mudou
O sol não gira em torno da terra e conhecimento não é propriedade, alguns aceitaram a
primeira rapidamente, outros não. O Futuro esta ai, na nossa porta, como um trem, vestido de
conhecimento, cabe a nos decidir se esperamos ou vamos, eu fui.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Liberdade às Criaturas

“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” , disse Lavoisier. Esta afirmação sempre foi uma verdade, na Física, na Biologia, na Química e em qualquer outra área, porém o homem sempre quis brincar de Deus, sempre quis criar algo que fosse seu na essência, algo único, algo que provaria que a afirmação de Lavoisier estava errada, deste desejo e de inúmeros estudos surgiu uma criatura, perfeita e totalmente feita por homens, todos se maravilhavam da criatura, todos a queriam e todos a tinham.

Começaram a surgir várias dessas criaturas pelo planeta, pois as técnicas usadas para criá-las eram compartilhadas com todos. A criatura era composta de duas partes, uma sem vida porem responsável pela evolução da criatura, e a outra viva. No inicio as duas partes iam juntas a todos os lugares pois assim a criatura poderia melhorar a qualquer momento, mas outros homens, não necessariamente os que a criaram mais ainda assim homens, perceberam o lucro que as criaturas poderiam geram para os mesmos e começaram a aprisioná-las, agora apenas a parte viva poderia circular e ainda assim sob pesadas restrições.

A criatura não evoluía mais do mesmo jeito, agora era imperfeita pois estava sem a parte responsável pelas evoluções, os únicos que podiam fazê-las evoluir eram os que se intitularam “donos”, e os mesmos não foram capazes, no entanto alguns homens que adoravam as criaturas viram que as mesmas agora eram tristes e começaram tentar libertá-las .Estes homens começaram lutar pela libertação das criaturas, e as que fossem desenvolvidas por esses homens, seriam livres, poderiam voltar a andar com sua outra parte, mas apenas isso não era o suficiente e percebendo isso começaram a se organizar para além de libertá-las, conscientizar os outros de que as criaturas deveriam permanecer livres que o conhecimento que as mesmas geravam deveria ser de todos, isso não agradou aos “donos”, disputas judiciais foram e são travadas ate hoje. A este movimento que anseia a libertação das criaturas foi dado o nome de : “Movimento de Software Livre”.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

A Preguiça move o Mundo

A Preguiça move o Mundo
E sabido por todos que o desenvolvimento que temos ate hoje é todas as esferas humanas foi originado pela preguiça, a mesma que é tão mal falada é a que nos trouxe os maiores avanços.

1 - Nossa empreitada começa na antiguidade quando o homem ainda era nômade, num ato extremo de preguiça ele decidiu ficar apenas em um lugar sem todo esse vai e vem, esse ato de preguiça deu ao homem a capacidade de maiores evoluções.

2 - Após a homem esta devidamente instalado em um local fixo ele passou a ter preguiça de colher seus alimentos todos os dias em locais distintos... foi neste momento q surgiu a agricultura, logo seguida da pecuária quando ele também teve preguiça de caçar.

3 - Não sendo suficiente para a preguiça do homem já esta apenas em um lugar, não ter q explorar as florestas para caçar e colher seus alimentos ele passou a querer realizar essas tarefas menos ainda, foi assim que surgiram as primeiras formas de conservar os alimentos, esta nada + e do que a personificação da preguiça.

4 - A parti desse momento da historia humana a sobrevivência já estava garantida(tudo graças a preguiça) porem não a comodidade, o homem passou a se relacionar para adquirir outras coisas que não produzia, apenas trocando o q tinha sobrando e não tendo que trabalhar para conseguir isso, em + uma demonstração de preguiça o homem cria o comércio

5 - No entanto todo esse comércio estava cansando demais o homem(por que ele teve q roubar o fogo do desejo???) o vai e vem de mercadorias tornava a vida muito ruim(trabalho) e em + um momento de pura preguiça o homem cria os meios de transportes q foram evoluindo de acordo com à vontade da preguiça.

6 - Mais afinal de contas, todo homem tem um pouco de baiano, logo ele cansado de ter que viajar o em uma poltrona confortável, para ter que realizar seus negócios, quem aparece novamente!!!!????? ,muito bem, a preguiça, novamente ela se manifesta e nos presenteia com os meios de comunicação, que evoluíram trazendo cada vez + comodidade

7 - não podemos deixar de relatar o surgimento do controle remoto q foi uma descoberta talvez + importante q o fogo!!!! rsrsrs

8 - não paramos por ai.... a cada momento a preguiça se manifesta e nos traz algo de bom, você nunca pensou por que inventaram comida rápida, aparelhos de microondas, empregada.... tudo isso é a preguiça conspirando para nos salva desse fatal destino q e o trabalho.